“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”. (1ª tessalonicenses 4.18).
Paulo, o apóstolo, ensina neste texto sobre o conforto e consolo que os crentes recebem ao crerem a respeito da vida após a morte, especialmente daqueles que morrem no Senhor. Afirma, ainda, que a Palavra de Deus tem o poder de exercer grande consolo em tais momentos. Os crentes são consolados sobremaneira ao lerem que os mortos em ressuscitarão e participarão pessoalmente da vinda da vinda do Senhor e para sempre estarão reunidos com os seus amados. A esperança aqui mencionada está por vir.
Entretanto, enquanto aguardamos o grande Dia do Senhor, estamos cientes que todos passamos, nesta vida, por momentos de aflição, angústia e sofrimento, e somos exortados a consolar de alguma forma uns aos outros. Uma outra maneira de consolar está registrada em Atos 4. 32-37. Somos informados de uma prática, até comum entre eles, na Igreja, quando atentos ao presente sofrimento de irmãos em Cristo, vendiam propriedades e depositavam aos pés dos apóstolos, valores, suficientes, para que as necessidades dos outros fossem supridas.
O texto registra o nome de um desses irmãos, José, que era também chamado de “Barnabé” pelos apóstolos, cujo significado é = Aquele que consola, ou consolado. Barnabé, ao observar a necessidade pela qual passavam os cristãos de seus dias, dispõem de uma de suas propriedades para consolar, confortar os que sofriam por ausência de necessidades básicas de sobrevivência.
Que belo exemplo. Devemos consolar os que estão passando por provações e sofrimentos com a Palavra de Deus, mas não devemos esquecer o brado de Tiago 2.14-17, onde declara ser inútil dizer palavras de consolo espiritual a alguém que passa frio e fome. A fé sem obras é morta. Estejamos atentos para levar consolo e encorajamento aos que Deus tem colocado perto de nós.
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