As redes sociais foram entulhadas com fotos de mulheres que se apresentavam como antíteses dos qualificativos “bela, recatada e do lar” dados a Marcela Temer.
Quanto ao ser belo, isso é uma bênção que uns têm e outros não. A Palavra de Deus elogia a beleza de Sara, Rebeca, Raquel, José, Moisés, Davi, Daniel, Ananias, Misael, Azarias e Ester, para citar alguns exemplos. Eu, particularmente, sou grato por ser tão bonitão.
Ser bonito, gente, não é pecado. Ser feio também não. O importante é lembrar que Deus está preocupado com o nosso coração, não com nossos traços faciais ou físicos, afinal, Ele não nos vê como nós nos vemos, Ele vê o nosso coração, como está lá em I Samuel 16.
Quanto ao “do lar”, Deus deu o Chamado Cultural tanto ao homem quanto à mulher, basta ler Gênesis 1:28 com cuidado. Temos como exemplos bíblicos de mulheres que lidavam com tarefas, digamos assim, públicas, Débora em Juízes 4 e 5, a mulher virtuosa de Provérbios 31 e Lídia em Atos 16.
A questão de a mulher trabalhar fora ou não é uma discussão entre marido e mulher, algo que deve ser acordado antes do casamento. Resumindo, não há problema em a mulher trabalhar apenas em casa, também não há nela trabalhar fora.
Na prática, e é importante observar isso, a maioria das imagens nas redes sociais criticava com mais ênfase o adjetivo “recatada”, expondo muitas mulheres representando papeis, ou as realidades, de bêbadas, drogadas e vulgares.
Recatado, de acordo o Houaiss, significa basicamente alguém que não fica o tempo todo chamando a atenção para si, quer seja por presunção, quer seja por devassidão. Nem os homens nem as mulheres, criados à imagem e semelhança de Deus, como nos ensina Gênesis, deveriam ser assim.
Numa época em que muitos se tornaram egocêntricos viciados em superexposição, como a Primeira Dama do Turismo bem exemplifica, recato é virtude. Numa época de líderes religiosos que só apontam para eles mesmos e pouco falam sobre Cristo nos seus púlpitos, gastando preciosos momentos com histórias pessoais, recato é uma necessidade.
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