Um dos pensadores que mais influenciou o séc. XX chama-se, na verdade, não se chama mais, pois morreu, Sigmund Schlomo Freud. Ele influenciou profundamente nosso tempo com conceitos como Recalque (está longe de ser a “inveja” tão cantada por funkeiras, sendo, mais precisamente, um desejo empurrado/imprensado/recalcado de volta para dentro do sujeito), Reprimir (lembra do Menudo?), Complexo de Édipo, Inconsciente, Frustração, Privação etc. O sentido dessas palavras foi adaptado para a Psicanálise, cujo pai é Freud (rolou, nesse caso, Édipo?).
Freud também é influência em muitas outras coisas em nossa sociedade, muitas delas ruins. É importante observar que algumas dessas idéias, para algumas correntes psicanalistas, são decorrentes da seleção de idéias em fases anteriores ao pensamento final do médico alemão ou má compreensão de suas idéias. O pensamento de Freud é complexo e desenvolvido ao longo de muitos anos e livros, contudo, sua influência na atual relação entre busca/privação dos desejos e a felicidade bem como a enorme importância para a sexualidade como elemento explicativo da sociedade são inegáveis.
1) A idéia contemporânea de que a felicidade é sinônimo de saciar todos os desejos do nosso coração, como dito acima, esta ligada ao pensamento freudiano. Ela contraria diretamente Jr 17:9 e contribui para enfraquecer ainda mais os avisos bíblicos quanto à nossa natureza pecaminosa. Quase todo mundo explica seus pecados com o “eu sou assim, não posso lutar contra os meus desejos”. Algo que poderíamos chamar de Complexo de Gabriela, que nasceu assim, se criou assim etc. 2) Outra característica de nossa época atrelada à influência de Freud é que a coisa mais importante da vida é a sexualidade. Muitos de seus seguidores, posteriormente, transferiram o foco da sexualidade para outras áreas, como o sentimento, a idéia, a linguagem e por aí vai. Mas o fato é que somos uma sociedade extremamente erotizada e que luta com unhas e dentes contra a chamada “moralidade judaico-cristã”, que nós, cristãos, chamamos geralmente de vontade de Deus.
1) A idéia contemporânea de que a felicidade é sinônimo de saciar todos os desejos do nosso coração, como dito acima, esta ligada ao pensamento freudiano. Ela contraria diretamente Jr 17:9 e contribui para enfraquecer ainda mais os avisos bíblicos quanto à nossa natureza pecaminosa. Quase todo mundo explica seus pecados com o “eu sou assim, não posso lutar contra os meus desejos”. Algo que poderíamos chamar de Complexo de Gabriela, que nasceu assim, se criou assim etc. 2) Outra característica de nossa época atrelada à influência de Freud é que a coisa mais importante da vida é a sexualidade. Muitos de seus seguidores, posteriormente, transferiram o foco da sexualidade para outras áreas, como o sentimento, a idéia, a linguagem e por aí vai. Mas o fato é que somos uma sociedade extremamente erotizada e que luta com unhas e dentes contra a chamada “moralidade judaico-cristã”, que nós, cristãos, chamamos geralmente de vontade de Deus.
Freud, tal qual outros alemães como Marx, Nietzsche, Feuerbach, tentou explicar de onde vem a religião e tentou “profetizar” o fim da mesma. “O futuro de uma ilusão”, nome bem carinhoso em relação à fé das pessoas, é sobre essas questões. Para o autor, o pensamento religioso está ligado primeiramente ao fato do homem ser uma criatura que vive em constante luta contra a natureza. Ao longo da história, os homens desenvolveram tecnologias que fizeram com que fosse possível ter maior controle sobre os fenômenos naturais. De acordo com o pensamento de Freud, quanto menor o controle sobre a natureza, maior a necessidade de se ter uma divindade a quem recorrer diante do grande poder de, por exemplo, vendavais, terremotos, erupções vulcânicas etc. Para um maior controle da ansiedade, os homens dão características humanas aos elementos naturais, para, a partir disso, tentar se relacionar com eles e, assim, diminuir a vulnerabilidade humana e atenuar seus medos.
Outro fator que fez com que os homens criassem a Religião foi a necessidade de dar uma motivação para suportar as limitações impostas pela sociedade. Segundo Freud, se todos os homens vivessem de acordo com seus próprios desejos, ou seja, se cada um agisse de acordo as idiossincrasias de sua vontade, não haveria sociedade, pois estaria instalado o caos. A sociedade é, portanto, um limite imposto à vontade individual, fazendo com que seja necessário defendê-la contra os indivíduos, por meio de regras morais ou leis (proibições). Uma vez que o instinto não foi satisfeito, temos uma frustração, que gera, por sua vez, uma condição que Freud chama de privação. Portanto, a Religião é importante para a manutenção da sociedade pelo fato de explicar o porquê de algumas proibições e pelo fato de dar uma compensação ao esforço realizado pelos homens, isto é, prometer uma vida de satisfação após a morte.
Como a figura do pai está associada, desde a infância, à proteção, as divindades, com o passar do tempo, passaram a ser associadas à idéia de paternidade, pois a religiosidade surgiu, segundo ele, no Complexo de Édipo. Segundo Freud, com o avanço da ciência, a Religião tende a desaparecer.
Minha opinião com relação à obra “O futuro de uma ilusão” é de que ela contém informações sem comprovações. Não há provas (usando o mesmo conceito de ciência que influenciou Freud) de que esses fatores apontados pelo médico Alemão contribuíram para a formação da Religião. A crítica que ele faz à Religião chamando-a de “ilusão indemonstrável” se aplica ao livro escrito por ele, já que muitas de suas afirmações são indemonstráveis (por exemplo, como provar que todas as religiões, ao longo da história, surgiram devido a esses motivos apontados no livro?).
Certos fatores apontados por Freud são hipóteses sem comprovações empíricas e se baseiam em generalizações. Além disso, a previsão de que o desenvolvimento científico colocaria fim à Religião não se efetivou. Freud não explicou corretamente e errou claramente em sua previsão, já que vivemos um período marcado pelo ressurgimento do sentimento religioso. O futuro de “O futuro de uma ilusão” foi mostrar-se uma ilusão.
Portanto, Freud não conseguiu explicar algo que Agostinho de Hipona, os Catecismos de Westminster, Kierkegaard e C S Lewis (clique para ouvir a bela música) aprenderam na Bíblia: nosso coração anseia por Deus. Para falar desse anseio religioso generalizado entre os homens, Calvino usou, no capítulo III do primeiro volume das Institutas, expressões como sensus divinitatis (senso da divindade) e semen religionis (semente de religião). Somos seres religiosos, portanto, sempre existirá idolatria (mesmo que o ídolo seja o sexo, a razão, o nada e outras coisas que não saciam nossa fome) e sempre existirão verdadeiros adoradores (em Espírito e em verdade – Jo 4:23), que adoram o verdadeiro Deus, que se revela na Natureza e na Palavra, que viveu aqui cheio de Graça e de Verdade (Jo 1:14) e habita em nós (1 Co 3:16).
Outro fator que fez com que os homens criassem a Religião foi a necessidade de dar uma motivação para suportar as limitações impostas pela sociedade. Segundo Freud, se todos os homens vivessem de acordo com seus próprios desejos, ou seja, se cada um agisse de acordo as idiossincrasias de sua vontade, não haveria sociedade, pois estaria instalado o caos. A sociedade é, portanto, um limite imposto à vontade individual, fazendo com que seja necessário defendê-la contra os indivíduos, por meio de regras morais ou leis (proibições). Uma vez que o instinto não foi satisfeito, temos uma frustração, que gera, por sua vez, uma condição que Freud chama de privação. Portanto, a Religião é importante para a manutenção da sociedade pelo fato de explicar o porquê de algumas proibições e pelo fato de dar uma compensação ao esforço realizado pelos homens, isto é, prometer uma vida de satisfação após a morte.
Como a figura do pai está associada, desde a infância, à proteção, as divindades, com o passar do tempo, passaram a ser associadas à idéia de paternidade, pois a religiosidade surgiu, segundo ele, no Complexo de Édipo. Segundo Freud, com o avanço da ciência, a Religião tende a desaparecer.
Minha opinião com relação à obra “O futuro de uma ilusão” é de que ela contém informações sem comprovações. Não há provas (usando o mesmo conceito de ciência que influenciou Freud) de que esses fatores apontados pelo médico Alemão contribuíram para a formação da Religião. A crítica que ele faz à Religião chamando-a de “ilusão indemonstrável” se aplica ao livro escrito por ele, já que muitas de suas afirmações são indemonstráveis (por exemplo, como provar que todas as religiões, ao longo da história, surgiram devido a esses motivos apontados no livro?).
Certos fatores apontados por Freud são hipóteses sem comprovações empíricas e se baseiam em generalizações. Além disso, a previsão de que o desenvolvimento científico colocaria fim à Religião não se efetivou. Freud não explicou corretamente e errou claramente em sua previsão, já que vivemos um período marcado pelo ressurgimento do sentimento religioso. O futuro de “O futuro de uma ilusão” foi mostrar-se uma ilusão.
Portanto, Freud não conseguiu explicar algo que Agostinho de Hipona, os Catecismos de Westminster, Kierkegaard e C S Lewis (clique para ouvir a bela música) aprenderam na Bíblia: nosso coração anseia por Deus. Para falar desse anseio religioso generalizado entre os homens, Calvino usou, no capítulo III do primeiro volume das Institutas, expressões como sensus divinitatis (senso da divindade) e semen religionis (semente de religião). Somos seres religiosos, portanto, sempre existirá idolatria (mesmo que o ídolo seja o sexo, a razão, o nada e outras coisas que não saciam nossa fome) e sempre existirão verdadeiros adoradores (em Espírito e em verdade – Jo 4:23), que adoram o verdadeiro Deus, que se revela na Natureza e na Palavra, que viveu aqui cheio de Graça e de Verdade (Jo 1:14) e habita em nós (1 Co 3:16).
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